IBGE indica aumento do nmero de trabalhadores com carteira assinada

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclio Contnua (Pnad Contnua), divulgada hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), registra que, no primeiro trimestre deste ano, 78,2% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada " um aumento de 0,5 ponto percentual em relao a igual trimestre do ano passado. Em relao ao trimestre anterior, no houve variao estatstica significativa.

O estudo revela que 32,3% dos trabalhadores domsticos tinham carteira de trabalho assinada no primeiro trimestre do ano, enquanto no mesmo trimestre do ano passado o percentual era 31,5%. A pesquisa indica ainda que, no perodo, os militares e servidores estatutrios correspondiam a 69,4% dos empregados do setor pblico.

Na avaliao do IBGE, o percentual de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado mostrou cenrios distintos, com as regies Norte e Nordeste apresentando patamares inferiores aos das demais regies: 64,7% e 63,8%, respectivamente.

De acordo com a pesquisa, na comparao do primeiro trimestre deste ano com o mesmo trimestre de 2014, ocorreu aumento de 77,1% para 79% no nmero de empregados com carteira assinada na Regio Centro-Oeste.

Sobre o rendimento mdio real pago ao trabalhador, o estudo mostra que ele ficou estvel em relao ao primeiro trimestre do ano passado. Segundo a Pnad Contnua, 39% dos brasileiros em idade de trabalho foram classificados como fora da fora de trabalho, ou seja, no estavam ocupadas nem desocupadas (no procuravam emprego) na semana de referncia da pesquisa.

As mulheres so maioria da populao fora da fora de trabalho, representando 65,9% no primeiro trimestre do ano. No perodo, cerca de 34,9% da populao fora da fora de trabalho era composta por idosos (pessoas com 60 anos ou mais). Os pesquisados com menos de 25 anos somavam 28,6% e os adultos, com idade de 25 a 59 anos, representavam 36,6%.

No primeiro trimestre de 2015, mais da metade da populao (52,6%) no tinha concludo o ensino fundamental e pouco mais de um quarto havia concludo pelo menos o ensino mdio (26,1%).

Fonte: Agncia Brasil.

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