Trabalhadores rejeitam abertura do comrcio no feriado do dia 12

O Sindicato dos Trabalhadores do Comrcio Varejista de Londrina (Sindecolon) rejeitou proposta da Associao Comercial e Industrial (Acil) e do Sincoval, sindicato patronal, de abrir as lojas do comrcio da cidade durante o feriado do dia 12 de junho, quando se comemora o Sagrado Corao de Jesus, padroeiro do municpio. Na avaliao das entidades patronais, a falta de abertura dos estabelecimentos na referida data pode prejudicar as vendas do comrcio para o Dia dos Namorados, comemorado em todo o pas tambm no dia 12 deste ms. Acil e Sincoval haviam sugerido transferir a folga dos funcionrios para o dia 15 de junho.

O presidente do Sindecolon, Jos de Lima, afirmou, em entrevista ao Bonde nesta tera-feira (2), que j apresentou a proposta das entidades aos trabalhadores, e eles no concordaram com a ideia de trabalhar no feriado. "No seria conveniente abrir o comrcio em uma data religiosa", argumentou.

O sindicalista destacou, ainda, que a abertura das lojas durante o feriado colocaria em cheque uma discusso extensa ocorrida na Cmara de Vereadores no ano passado. "Ns estaramos contrariando o que foi definido durante a anlise do Cdigo de Posturas", observou.

Lima tambm alegou que os prprios donos dos estabelecimentos no estariam convencidos de que a abertura do comrcio no feriado seria um bom negcio. "A gente procurou alguns patres e eles refutaram a ideia", garantiu.

O Sindecolon rejeitou a proposta das entidades patronais, mas apresentou outra iniciativa em contrapartida, de extenso da jornada de trabalho dos funcionrios das lojas at as 21h nos dias que antecedem o feriado do padroeiro. "Eles aceitaram trabalhar mais na quarta e na quinta-feira da prxima semana", ressaltou Jos de Lima, acrescentando que o horrio diferenciado pode ajudar o comrcio a recuperar as vendas do Dia dos Namorados.

Procurado pelo Bonde nesta tera-feira, o advogado do Sincoval, Edy Nogueira, disse que s vai se manifestar amanh (3), aps se reunir com os representantes dos trabalhadores para, novamente, discutir a sugesto das entidades patronais.

Fonte: Bonde

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